“Deixa que digam, deixa que falem…” essa é a BrasFlight Escola de Aviação:Para se ter uma…
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olá meu nome é Daniela Ferreira, em breve Marques kkkkkk como contar uma historia que ñ é minha? mais que mim fascina de uma maneira espetacular. minha historia é Inusitado e talvez diferente de todos. não sou piloto mais admiro muito um sonho, o sonho do meu noivo Guilherme Marques. Esse sonho começou a mais de 40 anos, engraçado que meu noivo tem apenas 24 anos. mais esse sonho começa muito antes disso. começou com o meu sogro que tinha o sonho de ser piloto mais que não pode realizar esse sonho por causa de um problema na visão. mais sonhos não se morre se transforma, o amor pela aviação não morreu ele continua admirando até hoje. Mais a aviação esta no sangue dessa família e amor nasceu com esse sonho não foi uma coisa que ele escolheu ser. e sim uma coisa que ele nasceu pra ser. porque nunca vi alguém tão apaixonado por aquilo que faz. os olhos brilham quando ele esta perto de um avião. é muito emocionante ver a determinação dele e saber que ele acredita que vai chegar lá mesmo sem ter condições financeiras. ele luta por esse sonho a muitos anos como eu disse ele sempre quis ser piloto. O que eu mais queria na vida era poder ver meu amor realizar esse sonho. essas horas de voo ia realizar não sou um sonho mais dois. o dele de ser piloto e o meu de mim casar com o amor da minha vida. não tenho condição de pagar uma hora de vou pra ele. mais pularia de paraquedas de olhos vendados, só pra ter a alegria de te ver meu amor realizar o sonhos da vida dele. ninguém luta uma vida pra ser uma coisa mesmo todo mundo dizendo que não vai dar certo se ele realmente ñ fosse apaixonado pelo que faz. admiro esse homem e admiro os pilotos que lutam uma vida pra realizar um sonho de criança. Marques ja vendeu a moto, celular, tabet tudo par pagar horas de voo e provas. Torso por ele e confio que ele vai chegar onde deseja não sei como mais vai.
A aviação foi uma das primeiras decisões da minha vida. Devia ter entre 2 e 3 anos de idade, quando disse a meus pais que queria ser “pilotista” (piloto + motorista?) de avião. O fascinío por estas máquinas voadoras era para mim inexplicável, mas nem buscava explicação, apenas sentia que meu destino já estava traçado.
Não tinha idéia de como me tornar piloto. Morando em uma cidade pequena do interior da Bahia (Paulo Afonso), nunca tinha ouvido falar de Aeroclubes ou Escolas de Aviação. Era parte do mistério que ninguém nunca soube me responder. Não havia internet para encurtar o caminho entre as respostas e as minhas perguntas.
Aos 15 anos vim morar em Recife, estudar aqui o ensino médio e preparar-me para o vestibular. Foi então que, através de um colega de turma, soube da existência do Aeroclube de Pernambuco (ACPE). Ao longo dos 3 anos do ensino médio, o tempo vago era pouco, todo este consumido em estudos para ingressar em uma faculdade, em um curso que ainda sequer havia escolhido.
No ano de 2001, depois de ter passado no vestibular para o curso de Ciências da Computação, tendo sido aprovado para a 2ª entrada, tive 6 meses de “férias”, os quais usei para conhecer o ACPE, e me matricular no curso teórico de Piloto Privado de Aviões. Tinha 18 anos incompletos, cabeça ainda raspada. Foram possivelmente os melhores 4 meses de minha vida. Finalmente estava estudando algo que amava.
A banca do DAC (Departamento de Aviação Civil, precursor da ANAC) foi fácil, fui aprovado de primeira. Com o CCF (Certificado de Capacidade Física, nome antigo para o atual CMA) emitido pelo Hospital da Aeronáutica, finalmente comecei a voar o AeroBoero (AB-115) no ACPE. Em pararelo, já tendo a banca de PP feita, comecei também o teórico de Piloto Comercial. Era o único de minha turma que ainda não hávia checkado o PP. Em mais quatro meses, outra vitória, novamente aprovado na banca de PC do DAC, surpreendentemente tendo sido o único da minha turma a passar de primeira.
Na época, não tive apoio de meu pai para financiar o custo da horas de voo (mais a frente vi que foi uma medida sábia da parte dele) Ele considerava uma carreira de altíssimo risco e pouco promissora. As 20 horas de voo que consegui fazer naquele ano de 2001 foram pagos opr pequenas economias que eu fazia desde os meus 6 anos de idade, para o que eu ainda sabia, apenas poupava. No fatídico ano de 2001, houve 3 crises mundiais que derrubaram os mercados de aviação globalmente:
A críse dos Tigres Asiáticos, que elevou o preço do dolar de aproximadamente R$1 para quase R$3;
O preço da gasolina que também era próximo de R$1 por litro, pulou para quase R$3;
Os atentados de 11 de Setembro.
Via demissões ocorrendo por todos os lados. Os aviadores recem formados “groundeados” por falta de oportunidades. O preço da hora de voo que era próximo dos R$100, em menos de 1 ano pulou para mais de R$ 250. O valor que eu tinha guardado, que antes era suficiente para completar o curso de PP, acabou na metade. Parecia o fim da linha.
Não tendo outra alternativa, deixei a aviação de lado, e fui cursar ciências da computação na UFPE. O sonho havia sido sufocado, mas não havia sumido. Anos de ralação me proporcionaram experiência, maturidade e obviamente ofertas de emprego. Logo que comecei a estagiar e trabalhar, voltei a recompor as reservas que consumi nas horas de voo.
Depois de 4 anos de formado, com um mestrado em andamento, o sonho latente de voltar a voar emergiu. Voltei à sala de aula do ACPE! Retomei os voos! Outra oportunidade se iniciava. Desde então este tem sido meu objetivo. Concluir a formação de aviador, tendo vivido várias épocas e momentos na aviação, alguns de pura euforia, outros de grandes dificuldades e incertezas. Mas para quem nasceu para isso, as dificuldades parecem pequenas e perfeitamente transponíveis se enfrentadas com dedidação, estudo e perceverança.
Até então, esta tem sido minha história.
Meu início na aviação foi logo cedo por influência do meu pai e meu tio que tinham ultraleve, mas de início com meus 17 anos voava com os pés no chão, vendi uma guitarra que nunca aprendi a tocar comprei meu primeiro avião, um aeromodelo Robstar da Prince, meus finais de semana eram dedicados a voar por controle remoto e por algumas vezes ia a Ceará Mirim no Rio Grande do Norte, 30km de Natal, para também fazer vôos com meu pai de ultraleve. Ainda adolescente e por motivos diversos, inclusive imaturidade vendi tudo o que tinha de aeromodelo e comprei uma moto, aviação ficou de lado na minha vida, era agora um apaixonado adormecido pela aviação. Por poucas vezes ia voar com meu pai, dava prioridade nos finais de semana a churrascos, namorada e festinhas.
Cursando Administração e trabalhando foi aí que um fato da aviação me pegou de surpresa, em outubro de 2005 meu pai me convidou para um encontro de aviação em Mossoró-RN e prometi que iria no sábado pela manhã e retornaria com ele no avião, prontamente minha mãe se escalou para ir com meu pai logo na sexta de manhã, no entanto na quinta-feira por volta de dez da noite fui fazer uma visitinha na casa de uma “amiga” foi quando um carro cortou o sinal e entrou na minha frente e eu acertei sua lateral, somente danos materiais. Manhã de sexta meus pais me acordam e de mim se despedem, rumam a Mossoró, chegando lá avisam que a viagem foi ótima e sou questionado pelo meu carro que omito o acidente para não estragar o final de semana deles e informo que não iria mais (pois estava sem o carro). E o final de semana passa até que no domingo dia 02/10/2005 por volta de 10 horas da manhã sou informado de um acidente com o avião do meu pai, um ultraleve modelo Netuno de prefixo PU-UAA, caira na cidade de Riachuelo, fui ao local do acidente em um carro emprestado e soube da morte dos dois no local, aos 21 anos de idade cursando uma faculdade perdir minha base em um acidente brutal que levou de mim um pedaço irrecuperável da minha vida. Minha cabeça a mil mas sempre rumando em frente, estudando e trabalhando conclui minha faculdade de administração, minha pós graduação em RH e gestão de pessoas além de um curso técnico de segurança no trabalho, além de outras milhões de coisas que ocorriam. Estudando e trabalhando para me sustentar foi aí que aviação se tornou algo bem distante, mas numa bela tarde de sábado resolvo ir ver uns amigos dos meus pais na pista no Bonfim (SJBX) a qual sou convidado a fazer um vôo em um RV09 (PU-BTB) do hoje amigo Carlos Emilio, aquela sensação de leveza ao decolar, aquela liberdade foi como um banho de gasolina na pequena chama que estava acessa, um misto de saudades, emoção e lágrimas de felicidade desci naquele dia sabendo o que queria pra minha vida, logo no dia seguinte procurei o Aeroclube do Rio Grande Norte e estava matriculado no curso de Piloto Privado que teria início em 15 dias, foi o tempo de correr atrás do exames passar pela junta médica e tirar o meu antigo CCF, as horas … Me preocupo com isso depois pensei, e nós quatro meses de curso fui juntando o que podia para fazer minhas primeiras aulas práticas, comprei 5 horas! Na três últimas semanas de curso, nas tão temidas aulas de navegação descubro um nódulo no pescoço, carcinoma papilifero era o nome dele e sou submetido a cirurgia para retirada da tireóide e início de uma Iodoterapia, uma espécie de quimioterapia mais simples. Internado no hospital e depois sem poder sair de casa, pois dias antes da cirurgia com defesas baixas, idas e vindas no hospital, lá estava eu pintado parecendo um cachorro dálmata, estava com catapora. Amigos me mandavam as aulas, exercícios e resumos, aprendi praticamente sozinho a matéria de navegação e após banca estava apto a dar início a minha prática de vôo que demorou cerca de oito meses, pois só voaria uma vez por semana e aos domingos, tinha que trabalhar para pagar os voos, passei por todas as etapas, o incrível vôo de solo e praticamente um ano depois tinha checado o PP com checador da ANAC que me descascou por mais de uma hora no solo.
Primeiro passo foi dado, aos poucos trabalhando e fazendo horas pingadas para o meu PC fui caminhando, até que me programei para sair da empresa que trabalhava a dois anos, a Petrobras, isso mesmo! Deixaria a segurança de uma empresa como a Petrobras mesmo como prestador de serviço para seguir um sonho que estava adormecido e em abril de 2012 viajei para Maricá-RJ para fazer o simulador e concluir meu PC/IFR, andava kilometros de bicicleta ou a pé para ir para escola, privado de uma boa refeição ou noite de sono, a mercer da meteorologia para realizar meus voos, tudo isso que a grande maioria dos alunos passam, longe da família, amigos e tudo o que gosta e para completar agora que passava por cirurgia e combate ao Câncer era a minha irmã, que por pouco e graça de Deus não foi chamada por ele, talvez por saber que seu filhinho de 3 anos ainda precisa muito dela, assim como nós todos da família. Terminei enfim piloto Comercial, sim é dai? Para onde vou agora? E a busca começa, a verdadeira batalha começa aí, contatos, amigos, voos de saco, ainda pagando pra voar, ia de avião voltava de ônibus. Hoje me orgulho muito, sei que meus pais estão felizes, sou Piloto Comercial e instrutor de vôo de avião e Helicóptero e trabalho para um empresário em Recife pilotando Helicóptero. Difícil? Foi sim muito e ainda é, mas faria tudo de novo, estou realizado pessoalmente e profissionalmente, faria tudo de novo.
Minha história é parecida com a de todos os alunos que nunca tiveram condições para realizar um sonho tão intenso e desejado; meus pais nunca puderam me ajudar financeiramente com o curso teórico/prático. Após conseguir me graduar iniciei a exercer minha profissão como Nutricionista, ganhando muito pouco. A noticia da existência de um curso teórico despertou a possibilidade de tornar real o sonho da aviação, noticia trazida pelo meu amigo Bruno Senna; onde busquei guardar dinheiro e pedi a ajuda dos meus pais; que de imediato rejeitaram a possibilidade de me ajudar, por questões financeiras, nesse mesmo instante após estar desiludido e já acreditar que esse sonho seria impossível, por questões financeiras sempre, fui chamado a outro trabalho com uma remuneração um pouco melhor e me possibilitou a pagar o meu curso teórico em Caruaru. Após concluir o CMA e passar nos exames teóricos da ANAC, que fiquei em segunda época em navegação por causa de 1 questão e posteriormente aprovado; demorei 2 anos para conseguir terminar o curso prático por falta de dinheiro e até para ficar mais emocionante minha formação, fui testado quando sofri 1 pane de mecânica voando solo no dia do meu banho de óleo e graças a Deus aprendi nas instruções a ter acalma e o entendimento do melhor a proceder em situações adversas, a quem devo tudo aos meus instrutores da Brasflight; mas graças a Deus e a muita dedicação, economizei e consegui empréstimos no banco para finalmente checar na Brasflight. Sabemos que a aviação é um ramo em que se têm muitos obstáculos, desde familiares que não entendem o seu sonho, amigos que acham que é perca de tempo as horas investidas nos intensos estudos, alto gasto com transporte, estadia e alimentação. mas nunca desista dos seus sonhos, agora como piloto privado já realizei o sonho de voar, agora busco o sonho de viver voando! Infelizmente estou a 1 ano sem voar por novamente questões financeiras, mas buscarei o sonho de viver voando em breve, sonho que ninguém tira e é muito gostoso de viver a realização e sem dúvida já me proporcionou os momentos melhores da minha vida!
Olá pessoal,
Apesar de não ter nenhum parente parente mesmo que de 3º ou 4º grau, de ter nascido e criado em uma cidadezinha do Sertão de Pernambuco (Trindade-PE) que não passa um avião pelo menos 2 vezes por ano, e alto, verdadeiramente não sei de onde saiu esse desejo que poucos homens tem de poder voar.
Desde muito cedo, meu interesse por brinquedos, desenhos, fotos, era nada mais nada menos que os pássaros de ferro. Minha mãe ainda guarda com orgulho, desenhos que fazia de aviões quando tinha 4, 5 e 6 anos de idade, quando olhava revistas, o que mais me encantava eram os 767 da extinta Transbrasil, a pintura colorida na cauda chamava a atenção.
Minha vida era dizer que queria ser piloto de avião, e é claro, como toda boa mãe zeladora de suas crias, a minha não podia ser diferente, dona de um pavor de altura, as palavras eram: Deus te livre!!!
O desejo de ver um avião de perto era algo que me consumia por dentro, ficava imaginando como iria agir diante da possibilidade de tocá-lo, porém, isso só foi possível anos e anos mais tarde, por volta dos 10 anos.
Certa vez, voltávamos da visita que sempre fazíamos ao túmulo de minha vó paterna, sepultada em Ouricuri-PE, quase todos os domingos. Devido às irregularidades dos documentos do carro, sempre saíamos da cidade pelo “desvio” e evitar o posto da PRF, quando dizia que ia pelo desvio, eu me enchia de alegria ao saber que ia passar em frente ao aeródromo da cidade, e que ia poder ver uma biruta de verdade, e o sempre vazio pátio, onde era destinado ao estacionamento de aeronaves, porém, até então, nunca tinha visto um avião parado lá.
Ao se aproximar, vi a biruta amarela, e minha mãe dizendo: Ah, você vai ter que parar para Diogo ver isso, saltei do banco da D20 88 do meu avô e o coração disparou!
Desci daquele carro como quem ganhara na loteria, era um EMB-820 Navajo, de cor creme, com um brasão de algum estado que não me recordo pintado na cauda. 2 PMs faziam a guarda da aeronave, a qual não pude me aproximar por uma distância menor que 10m, fiquei por muito tempo observando cada detalhe, quantidade de janelas, pneus, enfim, passados uns 20 minutos meu pai chamava para ir embora. Fotografia naquela época era algo que não tinhamos acesso, câmera era caro e as condições não permitiam.
Saí de lá realizado e como de costume, ao chegar em casa, fui desenhar aquela imagem que estava gravada na minha cabeça.
Anos se passaram, e um tio do meu pai que mora em Jundiaí-SP anunciava que viria nos visitar, que iria de avião até Juazeiro do Norte-CE, meu tio disponibilizara uma caminhonete para buscá-lo, e é claro, todos sabendo da minha vontade, me encaixaram no carro pra ver novamente uma aeronave.
por volta das 9h de uma manhã ensolarada, no sempre vazio pátio do Regional do Cariri, eis que surge o velho 737-200 da Varig na curta final, pousa e vem para o pátio.
Não tinha noção de o quanto aquilo fazia barulho e fiquei cristalizado olhando aquela cena. Era lindo, minha vontade era de não sair mais dali. Todos admiravam minha vontade de ser piloto, mas no fundo quase ninguém acreditava que isso seguiria adiante.
Novamente, papel e lápis, e lá fui eu registrar o que gravara na cabeça do imponente 737.
Os anos se passaram, a vontade nunca diminuiu, e aos 15 anos fui cursar o ensino médio em Araripina-PE, distante 36km da terra natal.
Aí o sonho começava a tomar rumo, pois, na Escola de Aplicação, que funciona dentro das dependências da Faculdade, é um local onde quando uma aeronave segue para pouso, fica no ponto médio onde ele intercepta a perna do vento. Lá, em 1998, era servido pela aviação de malote, onde diariamente, pontualmente às 8h, escutava-se um ronco sobre a escola, a corrida para a janela era inevitável, e via aquele avião de cauda cor de rosa curvar e desaparecer sobre a serra onde fica localizado o aeroporto. Tratava-se de um EMB110 Bandeirante da TAF, pela semelhança com a antiga pintura da TAM, sempre falava “É da TAM, é da TAM”.
Vontade não me faltava para ir no aeroporto, mas o mesmo ficava “longe” e a estrada tinha fama de ser perigosa, pois o aeroporto local é situado sobre a Chapada do Araripe, e na subida, tinha relatos de assaltos.
passei quase 1 ano me segurando e certo dia, após pegar informações, peguei minha bicicleta e enfrentei o medo para poder ter o primeiro contato com a aviação.
Outubro de 1998, juntamente com um colega de sala, saímos “rumo ao desconhecido”, uma pedalada de aproximadamente 6km, e enfim, chegamos. Já não era mais o Bandeirante que levava os malotes, e sim um Seneca II de prefixo PT-EZP, abrimos o portão e ficamos horas ali observando o Senequinha. Um taxi chega ao aeroporto, descem dali, dois cidadãos de uniforme, carregando malas e de um carisma enorme.
Eu, tinha acabado de comprar a minha segunda revista Aero Magazine e já tinha lido algo do tipo, cheguei no comandante e disse, “Esse é o Senéca né”, ele disse, é “Sêneca”! Ops, foi mal, Sêneca!
A figura nada mais era do que Roberto, hoje, piloto internacional na TAM, começamos a conversar e eu tinha um milhão de perguntas, ele sempre respondendo com a maior paciência do mundo, assistido pelo também atencioso Jason, hoje comandante de 727 na Rio.
O Roberto chega pra mim e fala, você já entrou num avião? Eu de imediato respondi que não, e ele me oferece o assento da esquerda.
Entrei no EZP como um foguete, e confesso que ainda hoje sinto o cheiro daquela máquina, Jason sentou ao lado e começou a me explicar o que era cada instrumento na maior paciência do mundo, eu, como todo leigo, só falava: é muito relógio, o caba deve ficar doido!!!
Enfim, desde então, as visitas ao aeroporto tornaram-se diárias, o contato com o pessoal aumentou e virou amizade, depois deles vieram outros muitos que cativo até hoje, nomes como Duarte, Leonardo, Barbará, Amaral, Adriano, Berg, Paulo, que aos poucos iam substituindo os que saíam para seguir um caminho melhor.
Certo dia, o já dito acima Duarte, comandante que assumiu na saída de Roberto e o ainda copiloto Jason, me falava que no natal e ano novo, fariam uma rota diferente, onde iam buscar os malotes nas cidades ao invés do taxi levá-los como era, então ele pergunta se eu quero ir até Ouricuri, o frio subiu na espinha, o coração disparou, o medo de altura, assim como minha mãe eu sempre tive, nos parques, roda-gigante eu nunca fui, ou algo que fosse mais que 3m de altura, como eu ia entrar num avião ???
A vontade foi maior que o medo, e naquele 24 de dezembro de 1998, lá estava eu, sentado no assoalho do velho Seneca II PT-EYD, taxiando para a 13 do aeroporto de Araripina, destino era Ouricuri, distante 30 milhas de lá, enquanto taxiava, eu pensava: Meu Deus, o que estou fazendo aqui??? O medo era inevitável, tremia, suava.
O EYD alinha e enche os motores, lá vamos nós, a primeira coisa extranha que senti foi que quando saímos do chão, o avião parou de tremer devido o atrito com o solo, ficou “liso” e ao passar a cabeceira oposta que fica num barranco de mais de 50m, já estamos altos, o medo foi embora e vi que não era nada do que tinha pensado, voar é mágico, é bom demais!!!
Se tinha dúvida se um dia ia ser piloto ou não por medo de altura, essa já tinha sido descartada.
Começava ali, a trilhar o caminho longo que havia pela frente, informações de como fazer o curso, e o choque do valor que custava me deixou bastante angustiado, sabia que não havia a mínima condição de cursá-lo, era muito caro.
Sigo então para a alternativa 2, FAB.
Ao chegar no II COMAR, já no final do ano 2000, para me inscrever no processo seletivo da AFA, recebo a triste notícia que não tinha mais idade para tentar AFA, pois, já estaria com 21 anos ao final de 2001, o máximo seria 20, o que me restava era tentar ingressar na EEAR e assim o fiz, para a especialidade de controlador de tráfego aéreo, seria uma alternativa de juntar dinheiro para depois cursar o PP.
Resultado da seleção: nada, não fiquei nem entre os classificados, volto ao interior bastante cabisbaixo.
Ensino médio concluído, chega a hora da faculdade, o que tinha disponível ao meu alcance era a formação de professores, e assim fiz o vestibular para o curso de ciências, passei, porém abandonei antes de completa o primeiro semestre, não fazia sentido pagar na época, R$120 mensais, se uma hora de voo custava quase o mesmo.
A saída foi buscar trabalhos, fui professor de informática mais de 2 anos, depois fui sócio de outros 3 e montamos uma assessoria em informática, depois voltei a lecionar informática no Piauí, depois fui instrutor de informática no colégio GEO Juazeiro do Norte-CE, e por último, 7 anos na Prefeitura Municipal de Trindade-PE. Todos os empregos tinham um só objetivo: hangariar recursos para iniciar o bendito curso de PP.
em 2006, ainda na Prefeitura, decidi tirar férias (3 que não havia tirado) e começar o curso de PP teórico na NAV em Recife, mesmo sem todo o dinheiro, eu daria um jeito quando chegasse lá. Maio de 2006 estava eu a começar correr atrás do sonho.
Chegando em Recife, o curso já tinha 2 dias que tinha começado, fui lá, me matriculei e comecei a caminhada rumo ao sonho.
Ao sair da NAV, com a primeira parcela paga, assim que entrei no ônibus de volta para o ap, fiquei pensando: Comecei o meu PP, comecei o meu PP, não acredito!!! Afinal, foram anos e anos esperando esse momento, o qual eu já tinha 23 anos.
Com meu conhecimento de informática, me disponibilizei a fazer o site da escola, sem cobrar nada pelo serviço, a escola me ofereceu através dos seus sócios o curso teórico de PC quando checasse o PP. O teórico do PP foi andando e as finanças apertando, meus pais me ajudavam como podiam, eu paguei 3 das 4 parcelas do teórico e um amigo, hoje piloto da TAM, o qual não gosta de se identificar, pagou sem cerimonias a parcela que faltava do curso. Diante da situação, perguntei como iria retribuir aquele gesto, ele apenas disse que no dia que eu for piloto e puder ajudar alguém que estiver começando, fizesse, que assim estaria pagando o favor a ele, tenho uma enorme admiração por esse amigo que hoje, posso chamar de colega de trabalho.
Terminado o PP, encaro a última banca da ANAC ainda escrita em agosto de 2006, onde fico reprovado para 2ª época em navegação e meteorologia, volto para o interior, estudo e 3 meses depois retorno para matar de vez a banca do PP, sendo aprovado e obtenho meu CCT de PP.
Com CCT e CCF de PP na mão, começaremos outra guerra: As horas de voo!
Não foi fácil, comecei pesquisando mas no final o mais viável para mim era fazer as horas no hoje extinto Aeroclube Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte-CE. Próximo de casa, localizado a apenas 160km, dava para trabalhar na Prefeitura, e aos fins de semana ir voar, e assim o fiz.
24/03/2007 começava a minha primeira hora de voo, uma mistura de nervosismo com euforia, ao finalmente voar o avião de instrução, tomou conta de mim, ao pousar, pude enfim, lançar minha primeira hora de voo na CIV, que pra mim foi motivo de emoção pela conquista.
O esquema era, trabalhava 2 ou 3 meses, ia lá num fim de semana, fazia 1 a 3 horas e voltava para trabalhar na segunda, familiares vendo minha força de vontade, começaram a se juntar para dar uma força, e consegui algo em torno de 10h em doações de tios e primos.
Em julho de 2008, com aproximadamente 22h voadas, chega o grande e inesquecível dia na vida de um piloto: o voo solo.
Para quem já passou por isso, é algo que não se descreve, a emoção de voar sozinho, para quem vem há muitos anos lutando, é motivo de muita alegria, de vitória, do dever cumprido, do início de uma grande carreira.
Passados exatos 1 ano e 5 meses após o início da prática, estava com as horas de voo completas, e, finalmente checado. Recebo da ANAC a tão sonhada e desejada habilitação de Piloto Privado.
Logo depois veio a contemplação do curso de PC da NAV, as horas e o primeiro emprego, mas aí vai ficar para outro concurso da Brasflight 🙂
E para os que estão começando agora, diante das dificuldades, deixo a mensagem do nosso herói maior, Ayrton Senna, que se encaixa muito bem na minha vida e na de tantos outros que como eu, que lutam sem medir esforços para conseguir nosso sonhos:
“Tudo isso que eu consegui foi através de dedicação, perseverança e muito desejo de atingir os meus objetivos, desejo de vitória, vitória na vida, não vitória como piloto. Seja quem você for, seja qualquer posição que você tenha na vida, do nível altíssimo ao mais baixo social, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá, de alguma maneira você chega lá”.
Ayrton Senna da Silva
Um forte abraço a todos!!!
Meu nome é Carlos Henrique, sou de Iguatu, no Ceará.
Eu não diria minha vida de piloto e sim “minha peleja em ser piloto”, pois já apareceram vários empecilhos que colocavam meu sonho por aguas abaixo.
Aos dezesseis anos de idade já sonhava há muito tempo em ser piloto, já era “fera no Simulador de VOO” quando criança sempre falava na escola que seria piloto, pensava em servir a aeronáutica, mas nunca tive nenhum apoio dos meus pais, pois os mesmos não tinha nenhum recurso financeiro e nenhum conhecimento sobre a formação. Não podendo ir pra aeronáutica fui me alistar na junta do exercito aqui na minha cidade, no dia da apresentação o médico com um estetoscópio falou que Eu tinha um “Sopro No Coração” daí mais uma vez o sonho rolou por agua abaixo. Sempre me mantive atualizado quanto as formações de piloto, daí o tempo foi passando e fui fazendo amigos na aviação mais sempre com um pensamento que um dia me tornaria piloto de avião, após a noticia do médico da junta fiz exames que nada foi constatado sobre o sopro, porém me deixou um trauma enorme, porque eu sabia que quem tem problemas cardiológicos jamais poderia ser piloto. Mas jamais desisti, aos vinte e seis anos de idade resolvi estudar por conta própria pra banca da ANAC mas com uma grande duvida será que vou passar no exames médicos e isso me atormentava muito, trabalhava durante o dia como eletricista e estudava a noite pra banca, não pensava em outra coisa a não ser estudar e não ter que pagar o curso teórico de PP, pois a ANAC já teria lançando o dia para a obrigatoriedade do curso de PP. Estuei durante 01 ano sozinho, tinha como professor o GOOGLE e jamais pensei em desistir por mais difícil que fosse, “amigos” meus diziam “pra que fazer a prova se tu não tem dinheiro pras horas de voo?” “você nunca vai conseguir” “desiste” quanto mais ouvia isso mais eu estudava, havia dia em que esses “amigos “ conseguiam me atingir com isso, mais nunca pensei em desistir. Após um ano estudando marquei a prova e pra IN-felicidade dos meus “amigos” PASSEI de primeira, nem eu mesmo acreditei quando vi na tela APROVADO, achava eu que teria dado um pulo enorme, Mas comecei ver que faltava muito, fiz dois meses depois o CMA e deu tudo certo. Hoje faz um ano e oito meses que fiz a prova e meu CMA se vence em 2017 mas a grande pergunta, Cadê o dinheiro pras horas de VOO, que seriam a conclusão de uma parte do meu sonho? A quase dois anos em que não há um só dia, em que eu não pensasse em como conseguir esse dinheiro, mas as coisas não são assim como pensamos, tentei fazer empréstimos sem sucesso, os juros são enormes e tenho família e um filho de 2 anos, que não pode ver ou ouvir um avião que fala ” Óooo , o avião de Papai” isso me motiva muito, e faz com que eu reuna forcas para encontrar um solução. Meus planos futuros serão vender uma moto bros que possuo e fazer um empréstimo no banco para realizar o meu sonho aí em caruaru, e se Deus quiser vou ganhar o concurso e esses R$ 1000 reais iram me ajudar muito. Obrigado.
” A nossa maior glória, não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmos-nos depois de cada queda”.
Confúnsio
Prezados, Boa Noite!
Meu nome é Victor Antonius tenho 23 anos, moro em Belo Horizonte e faço aniversário agora dia 20/11. Sou apaixonado pela aviação desde que me entendo por gente. Meu pai viajava muito de avião, então muita das vezes eu ia com minha mãe busca ló no aeroporto da Pampulha, e toda vez que eu estava ao aeroporto eu falava a mesma coisa com a minha mãe, um dia vou ser piloto. Anos depois tentei entrar no curso de piloto, mas na época não tive condições. Então entrei no curso de engenharia mecânica com a intenção de trabalhar como engenheiro de uma linha aérea. Foi quando eu tive a oportunidade de fazer estágio na TRIP LINHAS AEREAS, fiquei como estagiário de motores por dois anos, até que eu percebi que eu só seria realmente feliz fazendo o que eu realmente amo, por isso tranquei o curso de engenharia e estou dedicando todo o meu tempo pra virar piloto. Atualmente trabalho no taxi da minha família durante a parte da manhã e gasto minha energia durante a parte da tarde estudando inglês e estudando pra banca da ANAC que vai ser mês que vem. Sou de uma família batalhadora e estou correndo muito atrás do meu sonho, e sei que minha hora vai chegar.
Agradeço muito a todos pela oportunidade de contar a minha história.
Atenciosamente,
Victor Antonius
Bem , minha vida de piloto , realmente ainda não começou . Pretendo voar em Dezembro deste ano junto à BrasFlight e conseguir minhas carteiras de PP e PC . Porém, antes de tudo isso, sou aluno de Ciências Aeronáuticas – ESAC. Minha história na aviação começou quando eu viajei pela primeira vez de avião, ficava olhando aquelas aeromoças e aqueles pilotos muito bem portados, prezando pela segurança a cada momento dos passageiros, e assim que eu cheguei no meu destino eu sonhei eu um dia pilotando uma aeronave daquelas, sendo bem recebido pelas pessoas e tendo um reconhecimento. Sempre quis dar uma de super herói , e eu via um piloto como tal. No meu colégio , via todos escolhendo profissões bem comuns à população , e eu o único com uma profissão no mínimo ”esquista” para aluno de pré-vestibular. Meus pais , que sofrem bastante para me sustentar pois moro fora de casa devido o curso , começaram a me desiludir, disseram que era uma profissão muito arriscada, que eu era louco, que eu tinha que ser uma pessoa normal , com um curso normal. Todos da minha família, surpreendiam-se quando eu falava que queria ser piloto, sem saber de onde , mas eu queria ser piloto. Então, diante de desacreditados eu insisti e vim de mala e cuia morar numa cidade que eu não fazia a mínima ideia de como iria me receber. Quando meus pais souberam que tinham que pagar além da faculdade, o curso prático, eles surtaram. Disseram pra eu voltar , que não teriam condições de arcar com aluguel , comida , faculdade e ainda mais um curso prático. Então , sabe aqueles desacreditados ? Eu era motivo de chacota para os mesmos, que eu era ” uma carroça em meio às Ferrari’s”. Só Deus sabe o quanto eu chorei vendo um sonho indo embora , e tão rápido. Procurava outra coisa para fazer e nada combinava com meus gostos. Quando meus pais cancelaram minha matrícula na faculdade, eles falaram ” isso é por pouco tempo , você vai voltar”. Então, três dias após o trancamento da matrícula, meu pai recebeu uma quantia que deu para cobrir o meu curso , no segundo período. Parece que Deus faz tudo acontecer na hora d’Ele , às vezes esperamos , até blasfemamos , mas no fim ele nunca nos abandona , e assim foi comigo. Pode não ser a melhor história, posso não ganhar esse premio, deve ter alguém que saiba mais que eu sobre aviação , até porque sou iniciante , porém para um garoto de 18 anos com um sonho tão grande quanto esse , não custa nada tentar. Espero em Deus e em todos que acreditam , mesmo que poucos, que eu chegarei lá.
Abraço à BrasFlight e até Dezembro !
Olá gente vim aqui pra contar um pouco da minha historia,desde muito criança que eu amo aviação,sempre fui apaixonado por aeronaves ,pelo ruído das turbinas,tudo pertinente a aviação.
Sempre que eu ouvia algum barulho,independente se fosse Helicóptero ou Avião eu saia correndo de dentro de casa indo pra o quintal pra ver a aeronave passando,sempre na minha infância troquei brinquedos de carros por aviões ,tenho 24 anos e ainda tenho meus aviões de brinquedo.
Sou de família humilde,tenho mais 3 irmãos,seria impossível meus pais me ajudarem e esquecerem dos outros três,sempre na infância tive a curiosidade & desejo de conhecer o aeroporto da minha cidade,mas meus pais nunca tinham tempo devido o trabalho deles,minha mãe era merendeira e meu pai serviços gerais em uma escolinha do bairro,até que um certo ano deu certo,meu tio levou meus irmãos e eu ao aeroporto Pinto Martins( que na época ainda era pequeno,só funcionava para voos nacionais e regionais,ainda era numa instalação que atualmente funciona a aviação geral e aeroclube ) no dia das crianças , não tive um presente melhor que esse,vi de pertinho os aviões da VASP,VARIG e TRANSBRASIL, tenho até hoje as fotografias desse dia ímpar.
Quando cresci resolvi procurar o aeroclube aqui de FORTALEZA pra fazer o curso de piloto,que na qual eu ainda não sabia que era tão difícil,eu não entendia muita coisa da área,pensava que era de graça,ou que fosse de um mês e eu ja iria pilotar um 737,aeronave que sempre fui apaixonado.
Quando me informaram um pouco como é a trajetória de carreira na aviação logo bateu o desanimo,sabemos que é um curso muito cara,sabendo que o consumo na real é bem menos que esse valor absurdo que estipulam os aeroclubes,mas quando cheguei em casa logo fui pensar em uma forma de um dia voar,pense ….pensei …e tive uma ideia,fazer o curso de comissário,ou mecânico pra depois que eu estivesse empregado iniciar realmente o que eu queria,que é pilotar uma aeronave,e tem mais ,não quero morrer co-piloto,eu quero ,desejo muito comandar,eu quero está no comando,decidir quando for pra decidir,escolher um procedimento,executar uma ação,desejar um bom voo aos tripulantes,interagir com os passageiros,informando em que Nível de Voo nos encontramos,que área estamos sobrevoando, informar sobre a Meteorologia,ser um PILOTO,ser um humano e não uma máquina que só senta naquele assento e não dar um ” oi ” pra ninguém .
Resolvi que eu iria fazer o curso de piloto mesmo sem nenhuma grana,de família muito carente,resolvi falar com um conhecido do meus pais que é militar ,pra quando eu fosse me alistar que ele me ajudasse a ficar pra servir o EXÉRCITO,era essa minha ideia,eu não tinha o que fazer pra conseguir essa grana,foi quando me alistei para o Exército ,nos 2 primeiros anos não tive a mínima condição de juntar dinheiro pra iniciar meu curso de piloto,pois os fardamentos eram muito caros e eu tinha que ajudar nas despesas de casa,no terceiro ano,mais precisante no ano de 2010 iniciei meu curso teórico na SAT escola de aviação civil em FORTALEZA,participando da 5 ª turma daquele curso teórico,iniciei o curso somente com o dinheiro do teórico que ainda foi parcelado em 4x,pra mim era caro pois eu ainda tinha que comprar os livros,apostilas,exames médicos,farda da escola, etc.
Iniciei a voar ainda em 2010 com um pacote de 10 horas que me foram parceladas em 3x na aeronave que parece mais uma vassoura voadora chamada AB 115 ,de fabricação argentina,que foi adquirida pelo antigo DAC como quitação de dívida que a Argentina tinha com o brasil,fiz uns 2 voos no finalzinho de 2010,e eu totalmente calado com meus amigos,com vergonhas deles dizerem que eu estava ficando doido,mas não demorou muito até eles descobrirem,meus amigos de infância e os de farda soavam de mim dizendo que eu estava sonhando muito alto,que esse ramo é somente para pessoas bens de vida,filhos de médicos,filhos de comandantes,advogados e delegados etc ,mas isso não interferiu em nada do meu objetivo,eu estava bastante focado no meu alvo.
Chegando o ano de 2011 fiz ainda alguns voo no inicio do ano,ficava semanas sem voar,devido a ocupação no quartel fiquei meses,trimestres sem voar,quando acabaram meu créditos com a escola fiquei 2 meses sem voar quando sofri um acidente que romperam meus ligamentos,meniscos e tendões do joelho,fiquei 11 meses o Exército me operar, me operaram em 2012 no mês de outubro,fiquei esse tempo todo em casa aproveitando pra estudar pra minha banca que na qual ainda não tinha sido feita por que não me achava preparado,porque sempre estava de missão,serviço,formaturas no quartel e isso ocupava todo meu tempo inclusive dos finais de semana quando eu estava viajando em missão ou a serviço interno no quartel,então aproveitei o tempo que eu tinha ” livre ” pra estudar pra banca da ANAC , pois eu estava aguardando cirurgia em domicílio,mas não tinha como eu me concentrar nos estudos ,meu joelho me fazia sentir muita dor,que me desconcentrava dos estudos,devido a esse incômodo fiz por 4 vezes a banca no decorrer de 2012,sendo reprovado nas 3 primeiras e ficando de segunda época na 4 ª ,foi quando fui operando e tive que fazer a banca de 2ª época operado ,chegando a ir fazer a banca no dia 26 de dez de 2012 de cadeira-de-rodas,foi quando o sofrimento acabou,pois aprovado e agora eu já tinha meu código da ANAC e poderia dar continuidade no meu curso ,mas foi quando eu percebi outra dificuldade ,com qual dinheiro eu iria concluir meu curso,se tudo que eu tinha eu havia gasto na minha pós-cirurgia,consulta com especialistas,com remédio,antibióticos caríssimos,fisioterapias,etc?????
Mas mesmo assim eu estava feliz ,por que dentro de mim a chama ainda estava viva,depois de mais de um ano após minha cirurgia estou voltando a voar em janeiro de 2014,sonhando com a conclusão do meu curso de PP,ainda fui licenciado do EXÉRCITO com incapaz ” B2 ” ,incapaz para servir devido as condições do meu joelho,logo tive que trocar de aeronave,irei voar C 172 , tem males que vem para o bem : passei 1 ano e 10 messe e alguns dias em casa ,consegui juntar um pouco pra concluir meu curso.Agora o que mais quero é ter bons voos!!!!
É na fraqueza que com cristo eu sou forte!!!!
Olá amigos do ar, conclui meu PP em OUT 2012 na Brasflight e quitei meu empréstimo em OUT 2013. O sonho foi realizado, sou Piloto de Avião, más quero mais, pretendo ser Piloto Agrícola e como todos sabem, há muito céu para se voar ainda. Sou de família humilde de Tobias Barreto interior de Sergipe, por lá não se vê avião, não sei explicar más desde criança tinha decidido ser algo que nunca vi, acho que tava no coração. Até agora nada tem sido fácil, perdoe-me, tem algo sim que tem sido fácil, a construção de amizades, nessa rota é o que não me deixa stolar. Confesso que por vezes já chorei sem saber qual direção a seguir, é amigos tem horas que o tempo fecha e você percebe que ainda não voa IFR, então a gente respira olha pro céu desta vez tentado enxergar além da exosfera, DEUS, só dessa forma tenho alcançado minhas horas de vôo. DEVAGAR e SEMPRE!!! Abraço a todos.
sabe quando uma criança olha para o ceu e ve aquelas aves voando sobre aquele ceu azul , e com muita historia essa criança tem o sonho de se tornar uma ave paar poder voar , segui um caminho, sair por ai se descobrindo , e dechando mais crianças mais interessadas pela aquela ave . a ave pode ser voce , na verdade , a ave que toda criança quer é pilotar , andar de aviao . a aviaçao entrou em minha vida a partir de quando eu tinha 11 anos , olhava aqueles grandes avioes sobre minha cabeça e de outros tambem , a aviaçao tornou um assunto principal e educativo para mim , pois ao longo do tempo os estudos tornou parte de minha vida , tornei-se apegado aos livros para um dia entao se tornar um piloto , na verdade ,tentar ser um grande piloto , que é o sonho de muitas pessoas , e tambem crianças !
a historia retratada quer dizer que os sonhos de uma criança torna realidade de adultos
Sei que será uma longa jornada difícil pois só puder pagar as 40 horas do PP e não tenho mais dinheiro pois venho de família humilde. Mas Deus está no comando. Saúde e paz a todos.
Ola prezados, me chamo Leonardo Miguel e já tinha trabalho na aviação mas como prestador de serviço numa empresa de handling onde fiquei de nov 99 a set 2002 no Aeroporto Internacional do Rj Antonio Carlos Jobim. Aprendi muita coisa pois rodei o aeroporto todo em vários setores. Nunca imaginei um dia querer ser Aviador mas após realizar meu primeiro vôo no maravilhoso Clube Céu ao lado do autódromo do Rj a aeronave FK9 e pilotar da Barra até o finalzinho da praia do Leme fiquei apaixonado por voar e naquele momento percebi que minhas pulsações não se alteraram, que não tive medo algum (pois já tinha voado de helicoptero e asa delta e tive um pouco de medo) enfim aos 35 anos começava o desejo de voar… Após isso fiquei profundamente emocionado e sensibilizado com o lindo trabalho que minha igreja(adventista world aviation) faz ao redor do mundo treinando pilotos missionários para levar a palavra de Deus, alimentos, remédios, transportar pacientes, levar amor e vida aos povoados pobres afastados e carentes de tudo assim como outras ONGS brasileiras como a ASAS DE SOCORRO. “Wings to humanity” adventist world aviation. Bem queridos. esse é meu sonho e os sonhos são a bússola da vida…
Nem sei por onde começar, desde que meus pais se separaram foi tudo muito complicado, meu pai que não morava aqui em Fortaleza onde moro. vinha para nos ver, eu e meu irmão.
sempre nosso destino era casa dos nossos avós que tem proa pra pista 13 aqui em SBFZ. e sempre via os 67, Md-11 da varig cruzarem pra pouso, um barulho lindo e muito forte, eu devia ter uns 7 anos. pronto foi ali que tu começou.
pra piorar a situação meu pai me levava pra ir ver aviões no aeroporto, não tinha lugar pra ir e eu só ia a cada 3 meses por causa que ele não morava aqui.
quando ele vinha passávamos de 3 a 4 horas vendo os varigs, trans com aquelas cores lindas, eu era em novo mas eu lembro muito bem, me marcou muito.
nunca tinha pensado em ser piloto, jamais meu pai concordou com a ideia por causa dos custos. nunca tinha se quer passado pela minha cabeça mas eu sabia que algo me faltava, algo esquisito, quase impossível.
foi uma luta, uma batalha pra por na cabeça da minha família que eu queria algo desse tipo, onde o mercado é instável e preços exorbitantes, desde de então não sei nem como começar a pagar
Tenho 18 anos, me preparando pra minha prova e tentando juntar a grana que for pra pagar meu curso, parece tão impossível, tão longe. mas quem disse que seria fácil? a vida nunca é.. e olha que só tenho 18 anos.
meu intuito é de em breve ir pela Brasflight, tenho amigos e parentes em caruaru, seria algo muito bom, ta quase certo minha ida, mas com essa ajuda de 1000 reais iria com certeza senhores me ajudar, por que tem dias que deixo de comer pra juntar. sinceramente eu teria que ainda trabalhar muito pra pagar. então, essa é um pouco da minha historia. se por acaso for beneficiado o senhores não terão noção do quanto iriam me ajudar, por que só eu sei o quanto eu e meu pai estamos nessa batalha a quase 3 anos. abraços
Matheus leite, Fortaleza – CE
Me chamo Adriana, moro em Caruaru e sou apaixonada pela aviação. Descobrir essa paixão ao voar pela primeira vez, indo de Recife a São Paulo pela antiga BRA. E depois de experimentar a sensação de voar, meu coração não me deixou em paz. Pedi demissão do emprego de 06 anos, onde gostava do que fazia, das pessoas que trabalhava e fui fazer o curso de Comissária de Voo em Recife. Morei em um pensionato, me sacrifiquei,batalhei, lutei e conseguir passar na prova da ANAC. Faz dois anos que terminei o curso e até agora não me chamaram para participar de nenhuma seleção. Tenho muita vontade de fazer o curso de piloto, mas não tenho condições financeiras, pois sei que o valor é bem diferente de um curso para comissário. Certo dia, através de um amigo, conseguir fazer um voo com o Comandante Jairo e o mesmo levou conosco um aluno da Escola Bras Flight e num determinado momento, o comandante me deixou pilotar o avião, não tenho nem palavras para descrever a sensação maravilhosa que vivi. Até o aluno me elogiou. Foi fantástico. Sei que existem muitas pessoas com o mesmo sonho que eu e muitas histórias boas vão aparecer por aqui. Mas tenho esperanças de ganhar e ainda mais esperança de um dia trabalhar com aviões. Pois sou do tipo que quando escuto um barulho de um avião passando, paro e olho para o céu e sempre desejo um bom voo e um ótimo pouso para quem vai pilotando.
Olá Adriana, boa noite !
Meu conselho para ti é que busque obter o CMA de PP com observação de CMS e comece a acumular horas de voo pagando horas avulsas, caminhando mesmo que devagar, pois é melhor que ficar parado. Tenha fé que não há crise ou dificuldade que dure para sempre, tudo é passageiro e a vida é uma grande jornada, na qual o piloto somos nós ! Te desejo muito sucesso e se precisar de dicas, me procure no facebook para conversarmos. Não me sinto nada diferente de ti, ao ouvir o som dos motores de uma aeronave… quando olho uma decolagem, não é raro que eu os saúdem mentalmente, desejando-os boa viagem (nem sempre é mentalmente a saudação, apenas o desejo de boa viagem rsrs). Não deixe o tempo passar para dar o primeiro passo como piloto, ok? abraço !!
Bom, sempre gosto de contar minha história para as pessoas que resistem em dar o primeiro passo para ingressar na aviação, que possuem o sonho mas se sentem ou velhos demais, ou acreditam que não possuem dinheiro para seguir adiante ou qualquer outro motivo. Sempre gosto de compartilhar a charge da “galinha que não atravessou a rua” (https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash2/423657_316037078449806_1359839280_n.jpg) esta charge foi o que me impulsionou a me matricular, imediatamente no curso de comissário de voo (essa parte ficará esclarecida no decorrer de minha história). Neste último domingo, 27/10/2013, chequei o meu curso de Piloto Privado de Avião e compartilhei com grande emoção aos meus amigos como foi um pouquinho do meu caminho para chegar lá. Assim sendo, copiarei integralmente tudo que os disse naquele dia, aproveitando de toda emoção que me vi envolvido. Aproveitarei e colocarei o link do meu voo solo, caso alguém queira ver (http://www.youtube.com/watch?v=AtX4rHQJY5M), este foi sem dúvidas o dia mais emocionante de todos na aviação para mim, até agora. Se por ventura minha história for escolhida, concederei o prêmio ao pai de uma amiga que reside em Caruaru-PE que tem o sonho de pilotar, mas não tem coragem de dar o primeiro passo. Inclusive, foi assim que conheci a Brasflight. Estava pesquisando para minha amiga Raiane uma escola que fosse próxima e acabei descobrindo-a. Como achei interesse a página, decidi segui-la no facebook quando ainda estava vazia, meio que iniciando e aqui estamos nós. Dizem que falo muito e não quero vos enrolar, então como prometido, aqui compartilho na íntegra a mensagem destinada aos meus amigos com o resumo do meu trajeto na aviação desde o comecinho até o dia de hoje:
“Venho com muita alegria compartilhar a realização de um pedacinho do meu sonho !! mas um pedacinho muito importante! Hoje me formei Piloto Privado de Avião !! Com muito esforço, trabalho e dedicação, alcancei o primeiro e fundamental degrau para a profissão em que sonho viver todos os dias, até o último dia de minha vida. Enquanto não chega este dia, continuarei trabalhando duro e sendo feliz no Presente, que é uma dádiva! Primeiramente agradeço a Deus, por tudo de bom que tem me acontecido. Apesar das dificuldades que enfrentei e ainda enfrento, tenho a convicção de que foram para provar que eu era sincero com meus propósitos. Em 09/12/2011 fiz o primeiro voo de minha vida no Boeing 737-700, na GOL Linhas Aéreas Inteligentes, cuja matrícula era o PR-VBV e estava no assento 19D. Eu não tive até então condições de viajar de avião, mas em 12/07/2010 eu comecei a estagiar e conquistar meu próprio dinheiro, foi então que consegui trazer esta realidade à tona. Neste primeiro voo, cujo trajeto era Santos Dumont-RJ x Confins-MG, tive uma epifania na qual era ali que eu queria e deveria estar. Simplesmente tudo me fez sentido, aquelas sensações eram fantásticas e eu precisava mais daquilo. Minha vida mudou de rumo desde então. Eu sentia saudades de estar novamente voando, sentia grande inquietude por não fazê-lo. Passei a acompanhar promoções de passagens aéreas e me tornei de certa forma especialista na compra das mesmas. Recordo-me que no primeiro semestre já havia feito 8 viagens. Busquei saber o que seria necessário para ser piloto. Como Piloto Privado não pode exercer função remunerada e Piloto Comercial era caro demais para mim, eu decidi que valeria a pena buscar uma alternativa para trabalhar voando. Em 17/03/2012 decidi iniciar o curso de comissário de voo, como uma forma de poder ter o prazer de voar sempre e ao mesmo tempo, financiar meu curso de Piloto Comercial. Ainda sim, continuei comprando passagens aéreas com frequência, inclusive fazendo apenas bate-voltas em SP e ES, pois me sentira inquieto por não voar. Ironicamente, eu sempre tive medo de altura, o que é um paradoxo. Enfim, percebi que estava gastando muito dinheiro voando de um lado para o outro, fosse pela Webjet, Gol, Tam, Azul, Avianca e Passaredo, então decidi que era momento para iniciar o curso de PP, mesmo não podendo trabalhar com isso, ao menos eu começaria a acumular horas de voo. No dia 02/07/2012 iniciei o curso teórico de Piloto Privado de Avião na parte da manhã. Em 16/01/2012 iniciei o estágio em uma outra empresa, a que estou atualmente. Antes era estagiário contábil e passei a ser tributário. Com dedicação em meu trabalho, meu chefe me concedeu o horário da manhã para realizar o curso de piloto de 8:30 às 11:30h. Eu tinha de estar 12:00h no trabalho até 18:00h e tinha faculdade até 22:00h, chegando em casa por volta de 23:30h. Eu dizia que almoçaria antes de chegar lá, mas era impossível! eu fazia um “lanche” às 10:00h e levava comida de casa e colocava na geladeira quando chegava lá. Por volta das 16:00h quando já estava esquecido, “almoçava” como um foguete. Em 15 minutos já havia almoçado e lavado a vasilha da comida. Eu sabia que engordaria fazendo isso e ganhei 4kg. Tudo bem, eram 4 meses difíceis. O curso de comissário continuava no sábado e eu fazia curso de alemão sexta-feira de manhã (tive de trancá-lo após 1 ano). Em 21/06/2012 obtive meu CMA – Certificado Médico Aeronáutico de Piloto Privado, com observação de Comissário. Dois dias depois após iniciar o curso teórico de piloto privado, iniciei o curso Prático, em 04/07/2012. Inicialmente eu só podia pagar horas avulsas. Voava 1h no mês, às vezes duas… às vezes ficava 2 meses sem voar. Teve uma vez que voei 3 vezes em uma semana… me senti extremamente chique! rsrs… minha tia decidiu me ajudar com 3 horas de voo, o que me ajudou muito na fase inicial. Eu sabia que não era o mais econômico, também sabia que didaticamente não era o ideal. Mas para mim era muito mais importante ser assertivo para com meus objetivos. Dar algum passo, por mais lento que fosse. Estava cansado de ver pessoas com sonhos semelhantes que fracassaram por esperar “o tempo ideal”. Mesmo enfrentando todas as dificuldades cruéis, em que tive de tomar decisões difíceis como pagar dívidas ou pagar horas de voo… diversas vezes escolhi horas de voo e confiei na sorte, pois os problemas passarão em algum momento, mas o meu tempo não há de regressar para fazer novas escolhas. Escolhi andar com roupas velhas, meu sapato social tinha uma cratera enorme que eu tapava com um papel guardanapo. Pagar R$ 150,00 em um sapato faria diferença no final das contas. Em março/2013 me formei no curso de comissário (é, acabou demorando 1 ano o curso sabe-se lá o porque). Em 02/05/2013 o meu trabalho foi reconhecido e passei a posição de Analista de contas à pagar Jr., sem transitar sequer pela posição de assistente, melhorando MUITO minha situação e consequentemente, de toda minha família. Decidi também iniciar uma atividade empreendedora que deu certo, mas era inviável abrir o CNPJ como MEI, esta é uma outra história que é longa para ser contada aqui. A vida decidiu dar certo e me ajudar de todos os lados… e eu fui conseguindo comprar pacotes e voar com a frequência semanal. Em 09/06/2013 fiz meu primeiro voo solo, foi a maior e mais gratificante de minhas alegrias como Piloto. Foi um momento único que não consigo esquecer. Depois da fase de aperfeiçoamento, entrei nas navegações aéreas – as viagens ! Essa parte foi muito prazerosa, fui para diversos lugares interessantes e passei por paisagens maravilhosas, sendo a mais marcante Ubatuba-SP, passando pelo pão de açúcar, copacabana, jacarepaguá, barra da tijuca, recreio, restinga de marambaia, angra dos reis, parati, estrada rio x santos até chegar lá. Conheci pessoas fantásticas, ao buscar a aviação, fosse no curso de comissário, nas diversas turmas em que assistia aulas de penetra nos tempos livres hehe, algumas pessoas do curso de pp teórico e prático e também nos grupos de aviação, pela internet. Foram incontáveis bençãos e sou muito grato ao Senhor por isso. Em março/2013 iniciei o módulo básico do curso de mecânico de manutenção de aeronaves, afim de me especializar mais em segurança de voo e nos equipamentos em que opero. Se não me engano, foi em Fevereiro deste ano que conquistei minha CCT (Certificado de Conhecimentos Teóricos) após aprovação na banca da ANAC, tinha aproximadamente 15h de voo. E hoje eu conquistei minha CHT (Certificado de Habilitação Técnica) de Piloto Privado.Um agradecimento especial a todos meus professores e instrutores, a quem devo tudo que aprendi e que ainda irei aprender. Um agradecimento especial ao Carlos Beghini, que acreditou em mim e me liberou para o voo solo, o momento mais épico que vivi e pelo qual tanto sonhei viver. Agradeço a todos os instrutores pelo conhecimento que me propuseram, digo sem qualquer resquício de dúvidas que pude extrair conhecimento do jeito de cada um voar, mesmo tendo algumas loucuras em alguns casos. René Gonçalves, Pedro Guimarães, Alexandre Ribeiro, Nilson, Favero, Pergentino, Felipe Meira… mesmo tendo voado pouco com o Ribeiro e o Meira, ambos me ensinaram coisas que fazem parte do que aprendi e sempre me recordo de nossos voos. Também sou grato a todos meus professores do curso teórico, que me ensinaram e com toda certeza continuarão ensinando na próxima fase, o curso de Piloto Comercial, José Antonio Prado e Wanderson Guida e também aos professores do curso de comissário, pois se cheguei com certa vantagem no curso de PP, foi porque já tinha estudado diversas matérias anteriormente, assim, obrigado Bruno Dinelli, Alessandro Bernardino, Leonardo Prazeres (você é o cara !! hehe) que fazem parte daquilo que sei hoje. Vale ressalvar, Alessandro, que em um princípio de pane elétrica com faísca, eu já tinha intimidade com o extintor e se fosse necessário, estaria pronto para usá-lo com o maior proveito se fosse necessário (essa pane aconteceu, mas o extintor não precisou ser utilizado). Afinal, fui treinado na prática de combate ao princípio de incêndio. Perdi meu tênis, valeu !! hehe… e não posso deixar de agradecer ao professor Celso Xavier, do curso de mecânico de aeronaves com quem aprendi coisas fantásticas e melhorou MUITO a qualidade e criticidade de minhas inspeções antes de cada voo. Eu nunca mais olhei para um avião da mesma forma e sem todo o cuidado necessário para que ninguém se envolva em qualquer perigo. Bom, é isso, a partir de agora eu não entro mais como “passageiro” pelo acesso norte no aeroporto, aeeeee!! hehe. Sério, agora é buscar o CMA de Piloto Comercial/IFR e iniciar o curso teórico, os próximos passos já foram planejados, me sinto muito feliz por tudo que está acontecendo e venho compartilhar de minha alegria com meus amigos verdadeiros, que leram um pequeno resumo desta minha aventura para conquistar esta habilitação! rsrs”
É isso, espero que minha história possa ser útil para alguém, apesar de ser apenas um resumo desta aventura que foi extremamente divertida, apesar de nada fácil! Os próximos passos eu contarei em uma próxima oportunidade, mas já estou cheio de planos e nada temerei. Inclusive este domingo estarei vivendo um pedacinho do futuro, dos passos seguintes. Não me farei rogado, contudo, em usufruir todos os benefícios que o RBAC 61 tem a oferecer. Estou planejando ir a Bauru-SP realizar instrução de Planador e carregarei alguns amigos que desejo iniciá-los no curso de piloto privado de avião, mas há baixo custo, experimentando o voo para que fiquem com aquele “gostinho de quero mais”. Lógico que só tento incentivar quem tem o sonho, mas ainda não tem a coragem de correr atrás deste sonho. Grande abraço a você, leitor(a) e espero que consiga realizar o seu sonho e se quiser, me deixe uma mensagem ( não há muitas pessoas com o mesmo sobrenome rs ) se precisar de um incentivo, dica, etc 🙂
Bom eu devo ganhar porque sempre fui dedicado e determinado para consegui o que sempre quis desde menino,já vendi: água,picolé,ja trabalhei como pintor,solda e pintura de carro,vidraceiro… Bom já trabalhei de tudo um pouco e Graças a Deus sempre conseguia comprar quase tudo o que eu queria sem ajuda de familiares!….E desde pequenininho meu sonho era ser um dia um piloto de avião mas eu achava impossível porque só quem pilotava um desses era quem tinha muito dinheiro para pagar os cursos mas de um tempo pra cá vi que nada e IMPOSSÍVEL para Deus e sei que um dia eu serei um piloto de avião! meu sonho e ser piloto de avião comercial mas se não der eu serei um piloto privado COM CERTEZA porque acredito no Deus que sirvo!! Obrigado pela atenção isso foi um pouco da minha historia!! e que seja feita a vontade de Deus!! 😀
Olá, meu nome é Ricardo Severino Perecin, Nasci no dia 15/ 11/ 1992, E estou completando 21 anos na mesma data que é comemorado o aniversario da escola bras flight. Sou amante da aviação á 14 anos. Me apaixonei pela aviação quando fiz meu primeiro voo comercial e me deparei com á beleza de uma tripulação e seu comandante, Para mim foi amor primeira vista, Conclui o meu teórico de p.p á pouco tempo e por dificuldades financeiras resolvi adiar o curso de piloto privado, comercial e linha aérea para iniciar o curso de comissario de bordo e assim engrenar com mais facilidade ao mercado da aviação. Assim espero ganhar um salário que me de melhores condições financeiras e assim dar continuidade no curso de piloto e conquistar meu objetivo que é ser piloto de linha aérea. Esse prêmio da bras flight vai me ajudar muito com o curso de comissario que está sendo mais um degrau e uma luta bastante cansativa para chegar ao meu objetivo. Até porque o prêmio pagaria a metade do curso, E como eu vivo sozinho sem meus país por perto, Eu trabalho bastante como vendedor numa loja de shopping para me sustentar, pagar minhas contas básicas e dar continuidade aos meus estudos, Mas mesmo com tantas dificuldades eu não penso em desistir e sigo me dedicando cada dia mais. Muito obrigado por terem lido a minha historia e até mais …
Atenciosamente: Ricardo S. Perecin .
Aqui você vai escrever sua história e no dia 15 de novembro escolheremos a melhor história que irá ganhar R$ 1.000,00 em crédito para usar na BrasFlight Escola de aviação. A BrasFlight te ajuda a realizar seu sonho!
“Deixa que digam, deixa que falem…” essa é a BrasFlight Escola de Aviação:Para se ter uma…
Boa noite, primeiramente li todos os comentários e chorei com todos… vim compartilhar junto com vocês uma historia que ainda não teve início. Minha paixão por aviação não começou desde criança pois, meu sonho era um dia colocar uma farda e servir ao exercito brasileiro. Na espoca muito nova, não tinha nem noção de que no exército não tinha mulheres e muito menos que existia exercito da marinha e nem sequer a minha querida FAB. Um dia saindo do colégio recebi um daqueles panfletos do exercito sobre uma futura palestra, e então escondido dos meus pais, eu fui (eles não gostavam quando tocava neste assunto) ! Chegando lá, eu pude conhecer todos os campos do exercito..e quais os campos que mulheres se encaixavam no exercito, parecia que tudo havia se perdido, deixei de lado muito triste esta historia de aventura, e chegava a chorar se via algo sobre este, mas com 16 anos numa madrugada eu sonhei, sonhei que voava de farda verde e chorava emocionada,foi lindo !!!! e a partir dai comecei a minha longa pesquisa por aviação… sobre a forca aérea, sobre vida de pilotos da FAB, como entrar, como sair,como lutar por este sonho … porém a historia ainda não teve um final feliz, eu assumi meu sonho e me entreguei para se tornar uma futura piloto, em 2013 terminei o ensino médio, fui demitida do meu emprego porque decidi entrar na AFA e ai vi meu sonho desmoronando, porque descobri que para piloto teria que fazer uma cirurgia para miopia nos olhos arriscada e fora que tenho 2 cm de tamanho a menos do exigido da fab para pilotar … a decepção foi tanta,porem não morreu esse sonho, quando menos esperava foi aberto um curso de PILOTAGEM DE AERONAVE aqui na unicesumar em Maringa na qual vi que seria o inicio de uma carreira, de uma historia. 2014, esta sendo um ano pra estudar, pra se preparar, pra fazer tudo o que tiver que fazer, pra se inspirar cada vez mais pra 2015 se deus quiser, me dedicar somente á isso, somente à este desejo que parece estar no sangue. É inexplicavel.
O CÉU NUNCA FOI O LIMITE !